Friday, September 24, 2010

Ele acabou com as minhas ilusões!


Lembram que eu disse ia me arriscar novamente com as tintas? Acabei não indo... Não por desistência, é que marido esqueceu que eu ia precisar do carro no dia seguinte e emprestou pro irmão dele. Eu, como esposa boa e compreensiva que sou, calmamente remarquei a minha consulta. (Marido está bem viu, gente! Já levanta da cama sozinho e os médicos garantiram que ele não terá sequelas.)
E eis que chegou o dia da minha consulta. E consequentemente, de ir à casa de tintas. Claro que devidamente acompanhada de mamis, porque fazer compra sozinha não tem a mesma graça.
55km de viagem (de ida), 20 minutos de parada esperando liberar a pista na estrada, duas blitz da Polícia Rodoviária, mil planos na cabeça, uma listinha na mão, lá vou eu, toda corajosa.
- Eu queria ver as cores de tinta epóxi.
O vendedor explica que só por encomenda, que poderíamos escolher as cores e tal. Até aí, tudo bem. Então ele resolve chamar o dono da loja, para dar uma melhor orientação.
- Vocês querem pintar o quê?
- Plástico. 
- Ahã. Plástico. Que tipo de peça?
- Uma mesa e seis cadeiras, dessas de piscina.
- Olha, não vai valer a pena. Você vai precisar de um fundo (e toda a explicação do porquê) e só esse fundo vai te custar R$200,00.
Pronto. Era o fim. Mas mamis, não se dando por vencida, segue em frente.
- Eu queria pintar a minha cozinha, azulejo também precisa deste fundo?
- Não, pro azulejo é a tinta direto sobre ele. Mas eu não gosto. Não acho que fica bom. Acaba com o rejunte, fica grosseiro, nunca um bom trabalho. (Seguem-se mil opções de coisas melhores a serem feitas, inclusive com a tinta epóxi.)
Morri! Volto pra casa abatida, triste e desconsolada da vida! (ai que brega!)
Deixei mamis lá, comprando um esmalte sintético à base de água pra gente dar uma transformação no quarto dela quando eu for pra lá.
Mesmo acabando com minhas inocentes ilusões, tenho que reconhecer que ele foi legal. Afinal, pra ele seria fácil simplesmente vender e pronto. Não era aquele material que eu queria? E o negócio do comerciante não é vender? Pois ele fez questão de saber exatamente o que eu queria fazer para poder orientar qual o melhor produto. 
Somou muitos pontos comigo. E ganhou minha confiança.
Para um próximo projeto, volto lá. 
Mas agora eu preciso de um projeto... (snif snif)
Beijos

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